As mãos que percorriam as teclas transformavam o espaço em mais que uma vitrine de negócios.
A Cachoeiro Stone Fair é feita de rochas que atravessam o tempo, sustentam histórias e erguem sonhos.
Blocos que pesam toneladas e impressionam pela grandiosidade. Mas, em meio à força da pedra, um som suave e inesperado preencheu o ambiente: o piano.
A empresa Nova Stone, de Soturno, trouxe para o seu estande um toque de poesia. Ao lado da adega primorosamente exposta, convidou os visitantes a serem recebidos não apenas com a imponência das rochas, mas com a leveza da música.
As mãos que percorriam as teclas transformavam o espaço em mais que uma vitrine de negócios.
A presença da pianista Rayssa Santos transformou o momento em uma linda experiência que reuniu sons e sensações de bem-estar e alegria.
Como bem disse o poeta Ferreira Gullar, “a arte existe porque a vida não basta”. E ali, naquele instante, a feira se tornou arte e cultura maior do que blocos, chapas ou cifras financeira.
Tornou-se mais humana a partir de notas musicais que levaram delicadeza e sensibilidade à Cachoeiro Stone Fair.
O contraste revelava uma mensagem poderosa: se o granito guarda em si a eternidade, a música devolve e perpetua o instante. E é desse encontro entre peso e leveza, solidez e poesia, que nasce a verdadeira beleza.
A música cabe em todo lugar. Cabe até no coração da maior feira do setor de rochas da América Latina, que, brasileira como é, sabe receber com calor e beleza.
Na solidez da pedra, a música encontrou espaço, deixando bem nítido que até o mais pesado pode se tornar leve quando a arte entra em cena.